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DOENÇAS OFTALMOLÓGICAS MAIS COMUNS:

23/08/2014 15:15

Para que a visão humana tenha um funcionamento adequado, é preciso que haja algumas condições oftalmológicas apropriadas e dessa forma podemos ver corretamente.

As imagens e os raios de luz atravessam a córnea, o humor aquoso, a pupila, o cristalino e o humor vítreo. Essas são as partes do olho humano que devem estar transparentes para que a luz possa passar por esses meios e chegue até a retina.
Da retina, são enviadas para o cérebro através do nervo óptico. Nos primeiros anos de vida, é importante observar que qualquer diminuição da transparência das estruturas a serem atravessadas pela luz ou formações de imagens fora da retina pode ocasionar deficiência visual irreversível. Por isso, há necessidade da retina e do cérebro receberem estímulos visuais nítidos desde o nascimento.

 

 Catarata

Definição

Catarata é a opacidade da lente natural do olho, tanto localizada como generalizada no cristalino. Geralmente atua de maneira progressiva. Inicia-se com diminuição da acuidade visual e o uso de recursos ópticos, seja óculos ou lentes de contato, não melhorado a visão de quem tem a doença.

A catarata pode ser observada na pupila, que se torna esbranquiçada. Além de causar diminuição da visão, as pessoas podem observar imagens duplas, confusão para ver e distinguir cores, alteração freqüente do grau de óculos, muita dificuldade para a leitura e visão pior com luminosidade do sol. Pode ocorrer bilateralmente e ainda é a maior causa de cegueira no mundo, atingindo milhões de pessoas. A catarata pode ser congênita (mais rara) ou adquirida, que é a forma mais freqüente.

Causas

As cataratas adquiridas, em geral, ocorrem em pessoas acima dos 60 anos e também são conhecidas como cataratas senis. Traumas oculares, uso de corticoesteróides, inflamações intra-oculares, exposição excessiva à radiação ultravioleta e diversas doenças associadas, como o diabetes, por exemplo, são causas conhecidas. Dietas alimentares ainda são fonte de pesquisa.

Tratamento

O tratamento disponível e reconhecido cientificamente para a catarata é, sem dúvida, a intervenção cirúrgica para a remoção do cristalino opaco. Como o cristalino é uma lente natural muito rígida deve-se colocar uma outra lente no lugar para evitar que o paciente seja obrigado a utilizar óculos de alto grau.

As técnicas conhecidas para a cirurgia de catarata são a facectomia extra-capsular ou a facoemulsificação. Para a cirurgia de catarata são realizados exames pré-operatórios, os quais vão determinar o grau da lente intra-ocular para implante bem como a melhor técnica a ser escolhida para essa cirurgia. Os resultados cirúrgicos geralmente são muito bem-sucedidos e no pós-operatório faz-se acompanhamento prolongado, uso de medicamentos específicos e de lentes refrativas.

Glaucoma

Definição

O aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico caracterizam o glaucoma, que se inicia com um bloqueio ao fluido no interior do olho. O diagnóstico precoce pode preservar a visão do olho glaucomatoso e torna-se determinante um exame oftalmológico anual para todas as pessoas.

Quando não há dor, o paciente com glaucoma muitas vezes nem percebe que está perdendo gradativamente e pode perder a visão nos estágios finais da doença. Com isso, a visão encontra-se prejudicada e o dano, em geral, torna-se irreversível.

A pressão intra-ocular elevada pode destruir as células do nervo óptico e isso gera pontos cegos que se formam no campo visual. Esses pontos cegos podem ser periféricos, mas, em estágios mais tardios, atingem a visão central. Depois da perda visual, o problema torna-se irreversível, já que as células do nervo óptico estão mortas, e nada pode substituí-las até o momento.

Existem situações que podem colocar determinadas pessoas em maior risco de desenvolver glaucoma, tais como: pessoas acima de 45 anos, histórico familiar de glaucoma, p essoas com pressão intra-ocular anormalmente elevada, descendentes de africanos ou asiáticos, diabéticos, míopes, uso prolongado de corticoesteróides e lesão ocular prévia.

A coloração e aparência são importantes indícios quanto ao estágio do glaucoma e a devida extensão do problema. As principais formas são: glaucoma primário de ângulo aberto, glaucoma de pressão normal, glaucoma de ângulo fechado, glaucoma agudo, glaucoma pigmentar, síndrome de esfoliação e glaucoma pós-trauma.

Causas

O glaucoma é causado por diferentes doenças e, na maioria dos casos, propicia um aumento da pressão intra-ocular. Para entender melhor como o aumento da pressão afeta o olho é importante observar seu olho como um balão. Quando o ar é soprado em excesso para dentro de um balão, a pressão aumenta e atua sobre as partes mais frágeis do olho.

A pressão intra-ocular medida numa população normal é de aproximadamente 14 a 16 milímetros de mercúrio (mmHg ). Pressões intra-oculares acima de 20mmHg podem ser consideradas dentro da normalidade. Porém, pressão intra-ocular acima de 22mmHg é considerada suspeita ou anormal. No entanto, nem todos os pacientes com pressão intra-ocular aumentada manifestam glaucoma. O motivo disso ainda é fonte de estudos em vários centros de pesquisa.

Contudo, quando se eleva a pressão intra-ocular, as células nervosas tornam-se comprimidas e a danificação pode levar à morte dessas células, o que torna a perda visual permanente. Por isso o bom diagnóstico e o tratamento precoces do glaucoma podem prevenir que tudo isso ocorra. Um exame bem feito de fundo do olho possibilita que o oftalmologista visualize o glaucoma através da pupila assim como o nervo óptico.

Tratamento

O tratamento varia de acordo com a manifestação do glaucoma. Em geral, o tratamento inicial é clínico e o objetivo é promover a estabilização, retardar ou evitar o surgimento das alterações glaucomatosas por meio da redução da pressão intra-ocular. O conceito de individualização da pressão-alvo é bem difundido e também conhecido como "target pressure".

A determinação depende de uma análise clínica detalhada para promover o estadiamento do glaucoma, idade do paciente e outros fatores de risco. Um bom tratamento do glaucoma repercute inclusive no estilo de vida e se relaciona à atividade profissional de muitos pacientes glaucomatosos.

O glaucoma pode ser tratado com colírios, medicamentos por via oral, cirurgia a laser, cirurgias tradicionais (trabeculectomia) convencionais e, uma combinação de alguns desses métodos. A meta é impedir a perda visual e manter a pressão intra-ocular em níveis satisfatórios e devidamente controlados.

Qualquer medida deve ser prescrita e acompanhada por oftalmologistas e seguir rigorosamente as recomendações médicas. Já a cirurgia a laser tornou-se o método intermediário entre as drogas e a cirurgia tradicional.

Ceratocone

Definição

Ceratocone é uma desordem ocular não inflamatória e auto-limitada caracterizada pelo afinamento progressivo da parte central da córnea. No ceratocone a córnea assume uma forma de cone, por isso o nome, o que acarreta na percepção de imagens distorcidas. O principal sintoma dessa doença é a diminuição da visão.

É ainda muito mais freqüente em portadores de síndromes como a de Down, de Turner, de Ehlers-Danlos, de Marfan e pessoas alérgicas e portadoras de doenças como a osteogenesis imperfecta e com prolapso da válvula mitral.

Muitos pacientes não percebem que têm o problema porque inicia-se com miopização e astigmatismo no olho. Isso pode evoluir rapidamente ou em outros casos levar anos para se desenvolver. Pode ainda afetar gravemente e limitar as pessoas diante de tarefas do dia-a-dia.

O ceratocone inicia-se geralmente na adolescência, em média por volta dos 16 anos de idade, embora tenha sido relatado casos de início aos 6 anos de idade. Raramente o ceratocone desenvolve-se após os 30 anos de idade. Afeta homens e mulheres em igual proporção e na grande maioria dos casos afeta os dois olhos.

Causas

As causas para o ceratocone podem estar relacionadas a mudanças físicas, bioquímicas e moleculares no tecido corneano. Porém, nenhuma teoria deu conta de elucidar os achados clínicos e as associações oculares e não-oculares relacionadas ao ceratocone.

É bem possível que o ceratocone seja o resultado final de diferentes condições clínicas. Já é conhecida a associação com doenças hereditárias, atópicas (alérgicas), sistêmicas e ainda pelo uso prolongado de lentes de contato. Mesmo sem ter uma causa conhecida, sabe-se que pode haver períodos de agravamento e de estabilização da doença.

O diagnóstico definitivo do ceratocone é feito com base nas características clínicas e com exames objetivos como a topografia corneana (exame que mostra em imagem o formato preciso da córnea). A evolução do ceratocone é quase sempre progressiva com aumento do astigmatismo, mas pode estacionar em determinados casos.

Tratamento

O tratamento do ceratocone é feito no sentido de proporcionar ao paciente uma boa visão. Nos casos leves, o uso de óculos pode ser suficiente e nos moderados é indicado o uso de lentes de lentes de contato para corrigir o problema. Nos últimos anos, novos materiais já permitem a confecção de lentes de contato confortáveis com maior poder de correção do ceratocone. A indicação varia ainda de acordo com a severidade da doença. Na sua fase inicial o ceratocone apresenta-se como um astigmatismo irregular levando o paciente a trocar o grau de astigmatismo com muita freqüência.

Apesar desses avanços alguns pacientes não evoluem bem ou não se adaptam às lentes de contato e requerem procedimentos cirúrgicos para deter o avanço do ceratocone. Em muitos casos realiza-se a ceratoplastia (modificação do formato da córnea) e em casos mais avançados são indicados inclusive o transplante de córnea.

Pterígio

Definição

É uma pequena membrana avermelhada na superfície do olho que se prolifera em direção à córnea. É popularmente chamado de "carne crescida" ou equivocadamente de "catarata". O pterígio, em geral, parte da parte branca do olho (esclera) e pode chegar até a córnea. Com bastante freqüência provoca irritação, vermelhidão, ardor, coceira e sensação de cisco no olho, além de muita sensibilidade à luminosidade.

Causas

A causa exata não se conhece bem até hoje. Pode ser provocado por fatores hereditários ou ambientais e tem maior incidência em regiões tropicais, onde o clima é mais seco e quente. O pterígio ocorre em pessoas que passam bastante tempo diante do ar livre, com vento, principalmente durante o verão e com exposição prolongada ao sol, sobretudo aos raios ultravioletas (UVA e UVB). Ambientes com poeira e o ressecamento dos olhos também favorecem o surgimento do pterígio.

Tratamento

No início, o tratamento pode ser clínico. É importante um acompanhamento oftalmológico para se fazer a proteção adequada dos olhos, como uso de óculos escuros e/ou lágrimas artificiais para evitar o ressecamento. Quando o pterígio apresenta aspecto avermelhado e irritado, é possível que se aplique gotas e pomadas oftálmicas específicas para reduzir a inflamação.

Existem casos em que a cirurgia é indicada com o objetivo de que o pterígio não alcance a pupila ou deixe manchas de difícil remoção na córnea, além de poder diminuir a visão ou se tornar antiestético. No entanto, mesmo com uma cirurgia bem executada, o pterígio pode ocorrer novamente.

Pode-se ainda fazer a radiação da superfície com b-terapia ou uso de medicações de caráter preventivo, mas a proteção dos olhos contra a radiação ultravioleta excessiva, evitar condições ambientais secas e empoeiradas são importantes recomendações.

Olho seco

Definição

Em síntese, é uma condição anormal da superfície do olho que se manifesta quando as pessoas produzem lágrimas insuficientes ou a mesma é deficiente em algum de seus componentes e provoca desconforto ocular. Olho seco significa que o olho não é devidamente umedecido ou é produzido pouco fluido lacrimal ou a composição da película lagrima não é lubrificada de maneira ideal. Além dessas, existem outras possibilidades que se relacionam a esse problema oftalmológico.

O olho seco é, sem dúvida, uma das queixas mais comuns relatadas aos oftalmologistas e é facilmente confundido com outras condições, tais como infecções ou alergias oculares. O aparecimento do olho seco pode ainda estar associado ao envelhecimento, pois em idades mais avançadas há diminuição da produção de lágrimas, carência de gordura no corpo ou a fatores que formam zonas secas na conjuntiva e na córnea, o que provoca sérios incômodos a muitas pessoas. De maneira geral, as mulheres sofrem mais de olho seco do que os homens, provavelmente por questões hormonais.

São esses os sintomas freqüentes do olho seco: ardor, comichão, irritações, fotofobia, vermelhidão, visão turva, lacrimejamento, sensação de corpo estranho e incômodos para leitura, assistir televisão e muito mais.

Causas

Existem diversos fatores que podem provocar o olho seco: lentes de contato, ar condicionado, vento em excesso, permanência em altitudes elevadas, ambientes com sistema de climatização, uso de cosméticos, fumaça de cigarro, poluição do ar, calefação, excesso de tempo em frente de monitores de computadores, clima seco etc.

Determinados medicamentos podem provocar a redução de lubrificação nos olhos, como certos descongestionantes, anti-histamínicos, antidepressivos, diuréticos, anticongestivos, anestésicos, anticolinérgicos e betabloqueadores.

Falta de vitamina A e várias doenças sistêmicas são freqüentemente associadas ao olho seco. Entre essas a artrite, lúpus, sarcoidiose e principalmente a síndrome de Sjögren, conhecida como síndrome do olho seco, doenças da tiróide, de pele e doença de Parkinson entre outras.

Tratamento

Tratamento
O tratamento do olho seco deve ser feito não apenas para o próprio bem-estar do paciente, mas para não colocar em risco as córneas. O tratamento adotado do olho seco varia conforme a sensibilidade de cada paciente e deve ser baseado no diagnóstico individualizado feito por médicos.
São várias as formas de tratar o olho seco: colírios específicos, conhecido como lágrimas artificiais e lágrimas em forma de gel são indicados para casos mais simples. Em casos graves, é possível recorrer à oclusão da drenagem de lágrimas, permitindo que elas fiquem em contato com o olho por mais tempo.
Outras formas de tratar são através de antiinflamatórios, antibióticos, medicamentos sistêmicos, corticóides tópicos, suplementação alimentar com ômega-3, uso de lentes protetoras, soro autólogo entre outros procedimentos. Há possibilidade de combinação de drogas e tudo dependerá de um bom diagnóstico dos fatores que desencadeiam o olho seco.

Estrabismo

Definição

Estrabismo é um tipo de alteração ocular que desalinha os olhos para direções diferentes e representa a perda do paralelismo dos olhos. O desvio dos olhos pode ser constante e sempre notado, ou poderá ter períodos normais e períodos com olhos desviados. Um dos olhos poderá estar direcionado para frente, enquanto o outro desvia para dentro, para fora, para cima ou para baixo. Em outros casos, o olho desviado poderá estar olhando em frente, ocasionando o desvio do olho que não é desviado.

No olho humano, existem seis pares de músculos extra-oculares, presos do lado de fora de cada globo ocular e que controlam os movimentos. Em cada olho, dois músculos movimentam os olhos para a direita e a esquerda. Os outros quatro músculos movimentam os olhos para cima e para baixo. Para termos os olhos alinhados e focalizados num ponto, todos os músculos oculares devem estar num equilíbrio perfeito de forças. Quando os músculos oculares não trabalham em conjunto ocorre um desvio ocular ou estrabismo.

O estrabismo é mais freqüente entre as crianças, mas pode ocorrer também nos adultos. Atinge de maneira similar homens e mulheres e, em alguns casos, tem caráter familiar. O s tipos mais conhecidos de estrabismo são o esotrópico, que ocorre quando um ou ambos os olhos desviam para dentro, e o exotrópico, quando um ou ambos os olhos entortam para fora. Esse acontece mais quando o paciente olha para longe ou em situações de desatenção e cansaço.

Nos adultos, o estrabismo pode ter alguns fatores envolvidos. Devem ser estudadas as causas, tais como doenças neurológicas, diabetes, doenças de tiróide, tumores cerebrais, acidentes entre outras podem estar relacionadas. Há ainda o pseudoestrabismo, que vem a ser uma condição em que fatores anatômicos ou funcionais podem simular um desvio nos olhos.

Causas

O estrabismo é causado pelo desalinhamento de músculos oculares. Entretanto, não se sabe a causa precisa desse desvio que leva ao estrabismo. Sabe-se que o estrabismo pode ser uma doença familiar. No entanto, em vários pacientes não existe uma história familiar positiva para estrabismo.

O cérebro controla os músculos oculares. Isto explica porque crianças com paralisia cerebral, Síndrome de Down, hidrocefalia, tumores cerebrais podem desenvolver estrabismo. Quando a visão de um dos olhos embaçar devido à catarata ou a outra lesão, geralmente o olho se torna estrábico também.

Com bastante freqüência, os pais têm a falsa impressão de que o problema da criança foi curado espontaneamente. Apesar de o cansaço ou doença poderem piorar o estrabismo, não há cura espontânea do estrabismo. Podem ser sinais da presença de estrabismo: visão dupla, embaralhamento visual, embaçamento aos esforços visuais, entortar a cabeça para ver, fechar um olho na claridade e piscar constantemente. Caso haja suspeita, são necessários exames oftalmológicos para determinar sua causa e iniciar o tratamento imediatamente.

Tratamento

O principal objetivo do tratamento é preservar a visão, colocar os olhos de forma paralela e recuperar a visão binocular. O tratamento do estrabismo vai depender muito de sua causa e pode ser clínico, óptico ou cirúrgico.

Para qualquer tratamento do estrabismo, é recomendado que se inicie diante dos primeiros sinais. Quando criança, é importante que se comece o quanto antes apresentar episódios de desvios dos olhos. As etapas do tratamento podem consistir em colírios específicos, correção do erro refracional com a indicação de óculos, uso de oclusão de um olho para tratar a ambliopia ou cirurgias, que podem corrigi-lo.

O médico oftalmologista especializado em estrabismo (estrabólogo) é o profissional capaz de tratar, diagnosticar e orientar devidamente para todos os casos de estrabismo. Pode ainda ser assessorado por ortoptista, que cuida de desvios, bem como nos exercícios ortópticos.

Nem todo tratamento de estrabismo é cirúrgico. Se a cirurgia for indicada, quanto mais cedo for feita, melhor a chance de a criança desenvolver visão binocular normal. Quando se trata de correção estética na criança e adulto ou cirurgia funcional no adulto, o procedimento pode ser feito em qualquer idade.

Hoje em dia, uma nova modalidade de tratamento está sendo usada em algumas formas especiais de estrabismo e num selecionado grupo de pacientes. Trata-se da aplicação intramuscular de toxina botulínica tipo A. Este tratamento provoca uma paralisia temporária do músculo e ajuda em alguns casos recomendados de estrabismo.

 

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